Os SMAS de Leiria são responsáveis por distribuir água de qualidade e garantir a preservação do meio ambiente através do tratamento das águas residuais domésticas. Além disso, são também responsáveis por preservar e divulgar o património cultural da região.
A arqueologia desempenha um papel importante nesse contexto, permitindo o estudo da cultura material deixada por civilizações antigas. Nas últimas duas décadas, os trabalhos arqueológicos na região de Leiria identificaram várias ocorrências, como artefactos e estruturas, que comprovam a presença humana em períodos antigos.
Desde 2018, a arqueologia foi oficialmente integrada nas equipas dos SMAS de Leiria, com a contratação de um arqueólogo e acompanhamento regular das obras. Estes trabalhos levaram à descoberta de sítios arqueológicos significativos, como o Portela II e os vestígios osteológicos na antiga necrópole de São Martinho.
Proteger o património
Os trabalhos arqueológicos para os SMAS de Leiria foram iniciados no ano 2000, com a intervenção arqueológica de emergência na Praça Rodrigues Lobo. Desde então, e até aos dias de hoje, os trabalhos têm sido executados em âmbitos distintos, nomeadamente de ações de emergência, de 2000 a 2007, e de ações de minimização, após 2007.
A partir de 2007, no âmbito das ações de minimização, foi decretado pela tutela da Direção-Geral do Património Cultural o acompanhamento arqueológico das várias empreitadas dos SMAS de Leiria. Esta medida pretende minimizar o eventual impacto negativo decorrente dos trabalhos de abertura de valas sobre o património arqueológico, garantindo a respetiva salvaguarda mediante registo adequado.